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Procurator’s Office Takes Legal Action Against Water Concessionaire for Systemic Failures and Collective Damages

The Public Prosecutor’s Office has initiated legal proceedings against the water concessionaire, accusing it of significant systemic failures and resulting collective damages. The case highlights a series of issues that have compromised the quality of water services, affecting a large number of consumers. The prosecutor’s office is seeking accountability and compensation for the affected parties, emphasizing the need for improved service standards and regulatory oversight. The action underscores the importance of protecting public interests and ensuring that utility companies adhere to their obligations, particularly in essential services like water supply.

Procurator’s Office Takes Legal Action Against Water Concessionaire for Systemic Failures and Collective Damages

The Public Prosecutor’s Office has initiated legal proceedings against the water concessionaire, accusing it of significant systemic failures and resulting collective damages. The case highlights a series of issues that have compromised the quality of water services, affecting a large number of consumers. The prosecutor’s office is seeking accountability and compensation for the affected parties, emphasizing the need for improved service standards and regulatory oversight. The action underscores the importance of protecting public interests and ensuring that utility companies adhere to their obligations, particularly in essential services like water supply.

by Auro de Oliveira

Ação Civil Pública é ajuizada contra concessionária de água em Alta Floresta por falhas no serviço e danos à população

A 1ª Promotoria de Justiça Cível de Alta Floresta (803 km de Cuiabá) ajuizou uma Ação Civil Pública contra a concessionária Águas de Alta Floresta Ltda, acusada de cometer falhas na prestação dos serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto no município. A medida busca a reparação dos danos causados à população.

Na ação, o Ministério Público do Estado de Mato Grosso (MPMT) requer o pagamento de indenização por danos morais coletivos, com destinação ao Fundo Municipal de Saúde, além de compensações por danos materiais e morais individuais. O MPMT também solicitou, em caráter liminar, a inversão do ônus da prova, facilitando a defesa dos consumidores afetados.

Concessão e problemas recorrentes

A concessão para a operação dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário foi delegada à empresa em 2002. Desde então, problemas relacionados à ampliação e à manutenção da infraestrutura têm sido registrados.

Desde 2019, o Ministério Público tem buscado revisar o contrato de concessão. Apesar de reuniões e acordos formalizados, a concessionária não cumpriu os prazos estabelecidos para a regularização dos serviços.

Agravamento da situação em 2023

No ano passado, a situação se deteriorou devido à escassez de chuvas. A Promotoria instaurou um procedimento para fiscalizar a adoção de medidas mitigadoras, visando minimizar os impactos da estiagem na distribuição de água à população.

Em setembro, a concessionária informou que seria necessário implementar um sistema de rodízio no abastecimento, com 24 horas de fornecimento seguidas por 48 horas de interrupção, devido à capacidade insuficiente dos reservatórios.

O Município então decretou situação de emergência e proibiu condutas que implicassem desperdício de água potável.

Falhas atribuídas à concessionária

Para o MPMT, a concessionária falhou em implementar medidas preventivas e de racionamento adequadas, resultando em falta de água para a população. A situação foi agravada pela falta de comunicação e ações tardias.

"A situação de Alta Floresta foi agravada por falhas atribuídas à concessionária requerida, seja no que se refere ao atraso de medidas para ampliar a captação e para potencializar a sua capacidade, seja quanto à maneira como o racionamento foi implementado e desenvolvido", argumentou a promotora de Justiça Fernanda Alberton na ACP.

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