Juíza converte prisão de mulher suspeita de adotar e matar gato em preventiva
A juíza Silvana Ferrer Arruda converteu a prisão em flagrante de Larissa Karolina Silva Moreira, de 28 anos, em preventiva durante audiência de custódia realizada neste sábado (14). A jovem foi detida sob suspeita de ter adotado e matado ao menos um gato, sendo autuada por maus-tratos a animais.
Defesa pedia relaxamento da prisão
A defesa de Larissa solicitou o relaxamento da prisão, mas a magistrada considerou que a soltura da suspeita representaria risco. A juíza destacou a possibilidade de ela voltar a cometer o mesmo crime e/ou ocultar provas de delitos anteriores. Além disso, apontou que Larissa é um risco de fuga, já que uma testemunha viu o imóvel dela cheio de coisas, como se estivesse prestes a se mudar.
Decisão baseada em periculosidade
A juíza também considerou a alta periculosidade de Larissa ao tomar sua decisão. "Diante do exposto, com fulcro no art. 310, inciso II, e 313, inc. III, ambos do CPP, CONVERTO A PRISÃO EM FLAGRANTE de LARISSA KAROLINA SILVA MOREIRA, com qualificação nos autos, EM PRISÃO PREVENTIVA, já que presentes os requisitos constantes do art. 312 e 313, do Código de Processo Penal", proferiu a juíza.
Prisão após denúncia
A suspeita foi presa no bairro Porto, em Cuiabá, na sexta-feira (13), após a presidente de uma ONG de proteção a animais denunciar um casal que supostamente descumpriu um ato de formalidade de adoção. Uma equipe policial foi até a casa da suspeita após receber uma denúncia de que um dos gatos adotados por ela havia sido morto e descartado em um terreno baldio. Ao ser localizada, a suspeita não colaborou com os policiais e ficou em silêncio.
Resgate de animais e evidências
Na casa dela, foi encontrado um filhote de cachorro, que foi resgatado e entregue à presidente da ONG que havia realizado a denúncia. Também foram encontradas várias rações para gato, mas nenhum felino foi localizado. Um lençol com sangue também foi encontrado.