“Não tem problema você ter votado uma vez no PT, mas votar duas, três já é burrice”, disse Michelle, classificando a repetição do voto como “burrice política”.
O evento contou com a presença de lideranças da sigla, entre elas o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, que reforçou o discurso de que o ex-presidente Jair Bolsonaro é alvo de perseguição política.
Críticas ao governo e defesa de Bolsonaro
Michelle afirmou que o marido — em prisão domiciliar desde 4 de agosto, após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF — voltará ao Palácio do Planalto em 2026. “Ele está dentro de casa, mas igual siri na lata, pronto para voltar a trabalhar, viajar e vencer as eleições”, declarou.
Ela também culpou Lula pelas recentes sanções impostas pelos Estados Unidos ao Brasil, afirmando que a diplomacia do governo é “nanica e irresponsável”.
Em tom religioso e político, a ex-primeira-dama disse que o atual governo leva o país à miséria e ao risco de se tornar uma ditadura.
Pesquisa
Segundo levantamento Datafolha divulgado há duas semanas, Michelle Bolsonaro aparece como o nome mais competitivo da família em um eventual embate com Lula em 2026: ela teria 24% das intenções de voto, contra 39% do presidente.
Flávio Bolsonaro registraria 18% e Eduardo Bolsonaro, 20%, ambos também derrotados em cenários testados. Convocação No discurso em Natal, Michelle convocou apoiadores a participar do ato de 7 de setembro, na Avenida Paulista, em São Paulo.
Ela disse ainda que a internet será central para a mobilização da direita, criticando a possibilidade de regulação das redes sociais.
